quarta-feira, março 30, 2005

hoje

Mais um dia, mais um indeterminável número de momentos, mais um por do Sol, mais uma vez pude ver e apreciar a Lua. Hoje foi um dia para esquecer, momentos para não recordar, um por do Sol para nunca mais lembrar, uma Lua escura que não consegui apreciar. Sinto-me frágil, estúpida, inútil, caída no meio de um deserto sem água. Tento-me levantar, caio de novo e fico ali estendida à espera que a morte venha e decida levar-me. Sim, porque ali eu já nada faço. Sou inútil como o papel que dantes embrulhava um chocolate, mas que agora de nada serve.
Finalmente consigo levantar-me. Ando uns passos, por vezes alguns metros, mas de nada adianto porque acabo sempre por cair de novo. E a história repete-se... E repete-se...
Acabarei por desisitr? Não sei... De que me vale continuar aqui deitada?
Vem depressa e leva-me daqui...