sexta-feira, agosto 27, 2004

Badalada do Desajeitado

Sei de alguém por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar
Só que hoje viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora vou-te contar

Sabes lá o que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais E tu não me tens ligado
E aqui estou eu a ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo p´ra te falar

Refrão:

Eu não sei o que é que te hei-de eu dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então olha, gosto muito de ti!

Podes crer que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro
Para poder desabafar
Mas como sempre chega a hora da verdade
E falta-me o à-vontade
Acabo por me calar
Falta-me o jeito, ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
Que ás vezes até me engasgo
Nada a fazer e é por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto!

Refrão:

Eu não sei o que é que te hei-de eu dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então olha, gosto muito de ti!

Quadrilha - Badalada do Desajeitado